quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Edital 02 de 2011 (Seleção de Poesias)

Revista Encontro Literário
Edital 02 de 2011 (Poesia)

A Revista Encontro Literário tem como objetivo fomentar a produção literária, bem como o prazer da leitura. Para isso, iremos publicar dois editais: o do primeiro semestre será dedicado ao gênero Conto e o edital do segundo semestre será contemplado o gênero Poesia.


REGULAMENTO
Art. 1º – A Revista Encontro Literário, por meio deste edital, abre inscrições para publicação de Poesias, com temática livre.
§ 1º – As inscrições serão gratuitas.
§ 2º – Ao se inscreverem, todos os candidatos aceitarão automaticamente todas as cláusulas e condições estabelecidas no presente regulamento.
Art. 2º - Serão consideradas duas categorias, a saber: Categoria Juvenil (de 12 aos 17 anos) e Categoria Adulta (a partir de 18 anos)

Das inscrições
Art. 3º – Podem participar do edital quaisquer pessoas, desde que o texto seja escrito em língua portuguesa.
Art. 3º – As inscrições serão realizadas através do e-mail revistaencontroliterario@yahoo.com.br no período de 15 de setembro a 30 de outubro de 2011.
Parágrafo único – Não serão aceitos textos discriminatórios, pornográficos ou que façam apologia às drogas.
Art. 4º – Cada participante pode se inscrever com 1 (um) trabalho. As poesias devem ser inéditas, ou seja, que ainda não foram publicadas em livros, jornais ou outros meios.
§ 1º – As poesias devem ser enviadas em arquivo Word (preferencialmente versão 2003), para o e-mail revistaencontroliterario@yahoo.com.br
§ 2º - No campo assunto deve ser mencionado a categoria pertencente (juvenil ou adulta).
§ 3º - Em arquivo separado da obra, devem ser enviadas as seguintes informações: título da obra e dados pessoais (nome completo, endereço, telefone de contato, e-mail) bem como um breve currículo.
§ 4º - Os trabalhos devem ser digitados em editor de texto eletrônico Word ( preferencialmente versão 2003) seguindo as seguintes configurações:

a) Fonte Arial ou Times Roman, tamanho 12;

b) Espaçamento entre linhas de 1,5 cm.
c) Cada poesia não deve exceder o limite de 02 (duas) laudas.


Art. 5º – Serão selecionadas 3 poesias em cada categoria, para publicação no site da Revista Encontro Literário, inscrito no endereço www.revistaencontroliterario.blogspot.com

§ 1º – Ao enviar as produções literárias o participante tem a plena consciência de que autoriza a Revista Encontro Literário a publicar suas obras sem nenhuma espécie de ônus para a revista.
§ 2° – Os autores que tiverem suas obras selecionadas para publicação receberão como premiação certificado de Menção Honrosa.

Da comissão julgadora
Art. 6º – A Comissão Julgadora é composta pelos editores e colaboradores da Revista.
Parágrafo único – A Comissão Julgadora terá autonomia no julgamento, que será regido pelos princípios de originalidade. A decisão da comissão é irrevogável.

Do resultado
Art. 7º – O resultado do Concurso será divulgado em dezembro de 2011 no site www.revistaencontroliterario.blogspot.com. A publicação das obras selecionadas acontecerá no mesmo mês.

Das disposições finais
Art. 8º – Os casos omissos serão decididos pelos Editores da Revista.
Juiz de Fora, 14 de setembro de 2011.

Editores
Raphael Reis
Paulo Tostes
Aílton Augusto

sábado, 10 de setembro de 2011

Críticas sobre a matéria A Nova Classe Leitora, da Revista Carta Capital, publicada no dia 26 de abril de 2011.

Críticas sobre a matéria A Nova Classe Leitora, da Revista Carta Capital, publicada no dia 26 de abril de 2011.
Confira na íntegra a reportagem [http://www.cartacapital.com.br/cultura/a-nova-classe-leitora].
Primeiro confesso que fiquei surpreendido com uma atitude, que ao final, me pareceu uma aceitação de certo nível de mediocridade referente à leitura, mostrando o desconhecimento de que a leitura não é só o simples ato de ler - muito menos qualquer coisa.
Algumas considerações:
1ª) Tenho para mim que o fator econômico não é condição necessária para o ato de ler, visto que há bibliotecas públicas razoáveis em várias localidades no Brasil. Partindo da experiência micro, tendo Juiz de Fora como exemplo, percebemos que a existência de várias bibliotecas com acesso público, como a da Glória (a maior em acervo), a do Seminário Santo Antônio e a Biblioteca Municipal, sem contar as universitárias, as escolares e bibliotecas comunitárias. Ou seja, o indivíduo sem condição financeira razoável, pode ter acesso à leitura, o que me leva crer que o problema está na formação do leitor, e não necessariamente na renda, apesar desta, ser um fator importante, principalmente na compra do livro.
2ª) Duchiade afirma que é bom e importante a diversificação dos gêneros literários, embora frise que para o mercado editorial a venda dos livros de autoajuda e religiosos são lucrativos. Retirando essa constatação de uma esfera especificamente de mercado, e contrapondo a posição reducionista do antropólogo Felipe Lindoso, percebe-se que há dois processos não mencionados na matéria, a saber: a) a questão da fabulação, onde um determinado tipo de gênero possa ser um trampolim para outros gêneros (transferência de camadas de leitura e níveis de aprofundamento como, por exemplo, a hermenêutica); B) a diferença entre formação do leitor e hábito de leitura.
Acreditar que o bom livro é o que a pessoa lê e que a leitura tenha que atender inquietações pessoais, é desconsiderar e ignorar todo um universo simbólico de natureza histórico-filosófica e obstruir novos horizontes de leitura/conhecimento.
 A formação do leitor requer não só o ato de ler (hábito). É preciso desenvolver outros elementos que fazem parte do mundo de um bom leitor e de um aprofundamento da leitura, tais como: consciência de uma boa tradução, conhecimento do contexto histórico e biográfico, conhecimento dos elementos físicos do livro, manuseamento das informações contidas no livro de maneira a estabelecer relações interdisciplinares com outras áreas – isso é o mínimo!
3º) Outro problema seria até que ponto esse leitor condicionado ao hábito de ler (estímulos), muitas vezes influenciado pela mídia ou pela orientação religiosa, não se torna alheio à literatura (stricto sensu), por falta de informação. Ler, por exemplo, O Sentimento do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade é penetrar em um contexto histórico-social, que envolve várias facetas, da crítica social a um sentimento do eu frente ao mundo, e isso além de provável resposta a inquietações pessoais, pois coloca o indivíduo numa  situação de um constructo que envolve coletividade, conhecimento de quem foi o autor, onde ele escreveu, o que levou ele ter aquele estilo de escrita, etc. Ler Crime e Castigo, de Dostoievski, é entrar num contexto russo, explorando a fabulação com temas pertencentes aquilo que se chama de universal (a questão moral), o que é “pano pra manga” para discutir inclusive questões relacionadas à religião, comportamento humano (psicológico), sistemas filosóficos, características sociológicas, estilística, etc, os quais os gêneros de autoajuda e religiosos, em meu ponto de vista, não proporcionam.
Muitas vezes o leitor nem sabe que essas obras existem (literatura stricto sensu), até mesmo porque o que bate em sua porta, o que aparece na revista de beleza, o que está exposto nas vitrines são aqueles produtos que o mercado editorial acha palatável, fácil de ler e com preço acessível, e pela falta de vários fatores, tais como:a formação do leitor, políticas públicas em leitura e um sistema educacional “falho” (independente de ser uma educação pública ou privada, universitária ou básica) cerceiam as escolhas dessa “nova classe de leitores” (e por que não as outras classes, A e B?). Por isso é importante a formação do leitor invés do hábito da leitura, na qual também existam políticas públicas que facilitem o conhecimento e o acesso daquelas obras literárias, até mesmo para que o leitor tenha condições suficientes para escolher e aprofundar a sua leitura.
Enfim, é ser reducionista e até mesmo ingênuo dizer, como faz o antropólogo citado, que a pessoas vão ler os livros, mas não os que os intelectuais querem. Neste sentido são válidas as leituras do livro Por que ler os Clássicos, de Ítalo Calvino e Como e por que ler os clássicos universais desde cedo, de Ana Maria Claro Machado. Além disso, é interessante apontar para grupos de leitura, os quais vêm desenvolvendo a formação do leitor, conforme mencionamos.[1]


[1] Conferir: www.grupoprazerdaleitura.blogspot.com e www.palimpsestos-jf.blogspot.com

domingo, 4 de setembro de 2011

5º Festial Nacional de Teatro - Juiz de Fora (MG)


Para facilitar o acesso aos convites dos espetáculos do 5º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora, que será aberto neste sábado (03), a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) terá um plantão de trocas de convites por livros no final de semana. O serviço, que já funciona de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h, será mantido no mesmo horário neste sábado e domingo (04), e nos próximos dias 10 e 11.

Nesta edição do festival, serão apresentados 24 espetáculos, dos quais, 20 acontecem em teatros e centros de cultura. O acesso a estas montagens acontece apenas por meio dos convites, que estão sendo trocados por livros de literatura em bom estado na sede da Funalfa (Avenida Rio Branco 2.234 – Parque Halfeld – Centro). Cada livro vale um convite. As publicações recolhidas serão utilizadas em projetos de incentivo à leitura e doados a bibliotecas comunitárias.

Programação completa: http://pjf.mg.gov.br/funalfa/fest_teatro/programa.php

Obs.: Para aqueles que se interessarem em participar do Festival e que, naturalmente, irão trocar livros por ingressos, irei vender a minha obra, "Contos que Machado de Assis e Jorge Luis Borges Elogiaram", a preço de custo, especificamente por ocasião dessa iniciativa literária. Favor entrar em contato: (donraphaelreis@yahoo.com.br ou 8823-7540)