A Menina e o Tempo
Lá aonde se espera a vida
Aonde as feridas são indolores
A menina aprisionada no tempo
Faz soprar, nos céus, os ventos da mudança
Enquanto as árvores não crescem
E ainda pulsa a cor da esperança
Tenha, ao toque das mãos pequenas
A maciez dos dias amanhecidos
Quando as crianças choram,
Alguém as olha por detrás das nuvens;
Protegendo-as das lágrimas que deixam marcas,
Que são logo transformadas em chuva.
E que de chuva encharca
A terra que ainda não foi semeada
Brotam, mesmo que silentes,
Nos olhos de quem ainda não cresceu
Ao se viver, desejando ou sentindo
O sol que ainda vai nascer.
Aonde as feridas são indolores
A menina aprisionada no tempo
Faz soprar, nos céus, os ventos da mudança
Enquanto as árvores não crescem
E ainda pulsa a cor da esperança
Tenha, ao toque das mãos pequenas
A maciez dos dias amanhecidos
Quando as crianças choram,
Alguém as olha por detrás das nuvens;
Protegendo-as das lágrimas que deixam marcas,
Que são logo transformadas em chuva.
E que de chuva encharca
A terra que ainda não foi semeada
Brotam, mesmo que silentes,
Nos olhos de quem ainda não cresceu
Ao se viver, desejando ou sentindo
O sol que ainda vai nascer.
Maria Regina de Souza: Graduada em Psicologia pela Universidade Católica de Petrópolis e Especialista em Psicanálise pelo Centro Superior de Ensino de Juiz de Fora.
Contato: mregina@powermail.com.br
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